segunda-feira, 19 de março de 2012

Para você que me perdeu


Oi, tudo bom?

Passei a semana inteira pensando se deveria ou não retomar esse assunto e decidi que valeria a pena.

Conhecer vc foi super legal, aquele dia no XXXXXX foi incrível, uma energia super boa e uma atração quase irresistível.  

Pensei: Nossa que cara legal, bonito, interessante...   acho que vale a pena conhecer mais, parece ser diferente da maioria dos carinhas. Ficamos juntos , foram super legais os encontros do “corujão”, a pesar de achar que era a opção do final da festa  deixei , estava perto do carnaval, estávamos de férias, então nada de preocupações com horário e besteiras o que eu realmente queria era ver vc e valeu a pena. Só estou falando isso para chegar a nosso último encontro.

Sei que não sou a mulher mais bonita, gostosa ou boa de cama do mundo, mas sei que tenho inúmeras qualidades. Não estou no mundo passeando, estou vivendo com todas as minhas aspirações e limitações. Sempre que posso e consigo procuro ver o bom e o belo das pessoas, das situações  e das coisas. Como o nascer e o pôr do sol, uma bela musica ou poesia, um bom vinho e os amores mesmo que “sejam eternos enquanto durem”, uma mesa de bar  com meus amigos para divagar sobre as questões existenciais ou falar besteiras e rir até as bochechas doerem.

Vc não tem idéia do quanto fiquei perplexa e magoada ao ouvir de vc: ..... ( prefiro não repetir aqui o que aconteceu)

Isso é o tipo de coisa que não se diz para mulher nenhuma!( Fica a dica)

Naquele momento eu pensei: Estou louca! E só consegui lhe dizer: Quer ficar, fique! Eu não sou tão moderna assim.

Fiquei pensando tanta coisa....será que falei alguma coisa....será que demonstrei algo errado. Milhões de perguntas pairaram minha imaginação essa semana.

Só quero que saiba que disponibilizei para vc  parte das coisas mais preciosas que tenho nessa vida meus sentimentos e meu corpo, mas infelizmente não foi o suficiente.

Não estou com raiva, só estou triste, talvez mais comigo do que com vc.

Triste por não ter lhe perguntado se vc realmente era um cara diferente, se saberia me valorizar enquanto mulher e ser humano.

Não sou nenhuma santinha ingênua que foi enganada pelo cara malvado e insensível, não é nada disso. Pelo contrário tenho certeza que vc é um cara gente boa, sensível, responsável, mas eu não tive a chance de conhecer  esse lado.

Não estou com raiva, como disse antes estou triste e gostaria muito de entender o que aconteceu.

Sinta-se a vontade para responder ou não se assim mandar o seu coração. Por favor só me confirme o recebimento deste e-mail

De nada adiantaria falar sobre isso para qualquer pessoa que não fosse vc, por isso o fiz e me sinto aliviada.

Pense nisso

sexta-feira, 16 de março de 2012

Cecilia Meireles

Pensamento do dia e verdade para levar para a vida toda:

"Não deixe portas entreabertas. Escancare-as ou bata-as de vez. Pelos vãos, brechas e fendas passam apenas semiventos, meias verdades e muita insensatez. (Cecília Meireles)"

segunda-feira, 12 de março de 2012

Somos todo caçadores de Pipa

Acabei de ler esse texto que me emocionou e falou a minha alma. Ele é tão lindo e poético que não poderia deixar de registrá-lo.

A grande maioria das pessoas já empinou uma pipa na vida. Naquele domingo de sol, com um monte de crianças da sua idade correndo extasiadas pelo parque, seu pai te permitia escolher a pipa que você quisesse, da cor, jeito, formato, leveza que mais se identificasse com você, e então a comprava. E você saia correndo com ela pelos gramados ainda sem saber bem o que fazer e como fazer aquilo que parecia tão fácil aos olhos dos outros. Até que alguém vinha, amarrava a linha no seu dedinho delicadamente e te ensinava como um objeto de papel poderia flutuar no céu.
Aí a gente cresce. Cresce, estuda, trabalha, viaja e começa a empinar pipas pelo mundo afora, como se ainda tivéssemos 10 anos e um banco da praça nos esperando quando o jogo ficasse enfadonho. Um jogo de ganhar e perder que não se aprende com tanta facilidade.
Amar hoje em dia é como empinar uma pipa. Por vezes se afrouxa a linha, por vezes a esticamos ainda mais pra analisar o quão longe ela consegue chegar. Mas sempre com a certeza que a pontinha desgastada da linha ainda se prende ao indicador da mão direita com a mesma força de quando era uma linha nova, recém comprada na papelaria. Ás vezes uma rajada de vento mais brusca ou uma corrente de ar mais abrupta abala o equilíbrio do movimento conseguido com tanto esforço. A pipa sobe, desce, faz que vai cair, faz que vai voar pra longe, perde o rumo, a direção, o norteio do balanço…perde a sustentação. E o que de fato acontece, é que nós, pequenas e inocentes crianças, com a sede e o alvoroço de continuar na brincadeira, com a teimosia de um garoto (a) que não sabe perder, fazemos esforços inimagináveis para manter o brinquedo no ar. Corremos daqui, dali, acolá. Amarramos um nó tão apertado no dedo, por medo do brinquedo se soltar e sumir no mundo, que chega a doer, a machucar, a ferir o dedo, o ego, a alma juvenil que no fundo tem mais gosto pela brincadeira, que pelo brinquedo.


O resultado é um só: dedinhos esmagados, cheios de edemas e muito machucados. Não passamos de ingênuos e inexperientes caçadores de pipas. Grandes e tolos caçadores de amores. Seja por carência, por baixa estima, por cicatrizes ainda não curadas, aceitamos entrar numa brincadeira, num jogo de estica e puxa cujo único fim possível é a solidão. Nenhuma pipa se mantém nos céus infinitamente. Quando a brisa diminui, quando o calor dos corpos se abranda, quando chove, quando as lágrimas começam a não serem contidas, a pipa cai no chão e a eufórica brincadeira só consegue recomeçar quando o tempo estiver claro e ensolarado de novo, ou no instante em que a gente se depara com uma pipa nova dando sopa por ai. Caso contrário, o pedaço de papel que já apresentou tanta vida um dia, perde todas as cores e se torna apenas um emaranhado de fios, cores e dores no meio da paisagem inerte.
Mais importante do que saber como e quando iniciar a brincadeira é saber a hora de parar. O momento de respeitar sua exaustão, de esperar um céu mais límpido e uma brisa mais favorável. É preciso se permitir por vezes uma estiagem para que a primavera possa florescer de novo.
Não acho que a gente precise parar de brincar. Contudo, o jogo deve ser saudável e prazeroso para o criador e a criatura. Se a pipa tão almejada alçar vôos maiores do que você consegue acompanhar, a deixe ir. Se a linha apertar demais, desate os nós e afrouxe as voltas. Se mesmo com tantas tentativas o vôo não se sustentar, aguarde um corredor de vento mais propício. Se o universo colaborar e a pipa se mantiver no ar, aproveite como se não houvesse amanhã. Se nada disso acontecer…o banco da praça, aquele da infância, talvez ainda esteja lá para servir de amparo, aconchego e ombro. E como dizia um grande escritor da literatura brasileira: o que tem que ser, tem MUITA força!
O mundo gira e mais dia, menos dia, o universo traz pra você a pipa que você tanto esperava. Aquela que se sustenta sozinha, sem nós ou amarras e que nunca voa pra longe a menos que a brisa leve ambos, “brincante” e brinquedo, para a mesma direção…”

Danielle Daian em http://www.casalsemvergonha.com.br/2012/02/24/somos-todos-cacadores-de-pipas/

terça-feira, 6 de março de 2012

O que seria da vida sem música?

A minha não sei, a música me acompanha desde o momento em que acordo até a hora de dormir. Está presente em todos os momentos e junto com o olfato me traz recordações desde a infância. Mesmo no silêncio quantas vezes me vejo cantando em pensamento. Sempre existe uma que consegue traduzir o que estou sentindo, e quando a descubro ouço muitas e muitas vezes. A música é capaz de nos transportar, aliviar o coração e trazer alegria.

Estava procurando uma forma de escrever meus sentimentos nesses últimos dias e derrepente vem ela trazendo toda a clareza para o meu coração e aliviando minha alma como num passe de mágica.

E alguns trechos mais significativos hoje estão em negrito

Não Chore, Homem

Você me dá muito pouco
E eu vou embora
O que você me deu
Vou jogar fora
O que presta pra mim
É afeição
Eu vou tentar ser bem mais competente
Na escolha da próxima paixão

Meu bem
Próxima paixão, meu bem
Próxima paixão, meu bem
Próxima
Próxima
Próxima
Eu quero alguém bem melhor
E mais bonito
Alguém que nem você eu não preciso O resultado disso é solidão
Eu vou tentar ser bem mais competente
Na escolha da próxima paixão
Meu bem
Próxima paixão, meu bem
Próxima paixão, meu bem
Próxima
Próxima
Próxima
Não chore homem...
Mas as coisas não são assim
Não é vovó?
São coisas que a gente não escolhe nunca
As coisas do coração
Não é vovó?
Elas são como são ou a gente muda?

Amanhã eu não quero confundir
Atração sexual com ilusões de amor puro

Não chore homem...
 
Composição: Vanessa da Mata
 
Nossa como estou aliviada. A música é mágica
 

sexta-feira, 2 de março de 2012

Malemolência Céu



Veio até mim
Quem deixou
Me olhar assim
Não pediu
Minha permissão
Não pude evitar
Tirou meu ar
Fiquei sem chão...
Menino bonito
Menino bonito, ai!
Ai menino bonito
Menino bonito, ai!...(2x)
É tudo o que eu posso
Lhe adiantar
O que é um beijo
Se eu posso ter o teu olhar?
Cai na dança, cai!
Vem prá roda
Da Malemolência...
Menino bonito
Menino bonito, ai!
Ai menino bonito
Menino bonito, ai!...(2x)
É tudo que eu posso
Lhe adiantar
O que é um beijo
Se eu posso ter o teu olhar?
Cai na dança, cai
Vem prá roda
Da Malemolência...
Menino bonito
Menino bonito, ai!
Ai menino bonito
Menino bonito, ai!
Composição: Alec Haiat / Céu

Que coisa louca é essa que estamos fazendo com os nossos sentimentos



Hoje pensei em escrever sobre dois assuntos que estão me fazendo refletir já a algum tempo. Mas acho que apenas um vai rolar.
Que coisa louca é essa que estamos fazendo com os  sentimentos?
Por que achamos que não devemos demonstrar o que estamos sentindo? Sentimentos não foram feitos para ser guardados. Se eu gosto, preciso demonstrar que gosto, não apenas para ouvir, eu também, mas para que o outro saiba o lugar que ocupa na minha vida. Ficamos cheios de dedos. Se disser que gosto o outro vai zombar ou abusar de mim!
Isso realmente pode até acontecer... mas não é problema meu.
Com excessão do amor de mãe, pai, irmão e restritos membros da família tememos em demonstrar amor.
Sentimentos como amor, saudade, carinho,  desejo, respeito,raiva... não são moedas de troca, são sentimentos e precisam ser externalizados
Precisamos parar de racionalizar nossos sentimentos e apenas senti-los com toda a sua intensidade.
Se estou com saudade de você, direi
Se sinto sua falta, direi
Se te amo, demonstrarei
Se desejo chorar, chorarei até minha alma ficar aliviada
Se estou chateada ou com raiva, não fingirei que nada aconteceu
Se estou triste, não escondo
Se a sua chegada me faz feliz, sorrirei
Será que existe tempo ou hora certa para eu dizer que gosto de você? E se você morrer e eu nunca mais lhe ver? O que farei com esse sentimento que era par você?
Quero pedir colo, dizer que estou carente, mandar mensagem sempre que sentir vontade, dizer eu te amo, você é importante para mim, adorei a noite de ontem, gosto do seu sorriso, quero você sempre comigo........e isso tudo não é sinonimo de compromisso eterno com você, mas comigo, meu projeto de vida e de felicidade.
A minha vida não é um jogo onde terei que analisar estratégicamente a última jogada do adversário para estabelecer meu próximo passo. A minha vida é feita de amor, muitas vezes pago caro por isso, mas nunca me arrenpendi por ter amado, por ter tentado...
Vamos exercitar a sinceridade!
Sejamos felizes!


Amo amar vocês!


Beijo